Exílio na escuridão cap I

Eis aqui um projeto que andei trabalhando, é tipo um livreto... dividos em vários capítulos, eu não o terminei ainda e não sei quando vou terminar(SE terminar) mas por hora...vocês podem ler alguns capítulos já feitos.
Eis então, o primeiro capítulo de "Exílio na escuridão":

CAPÍTULO 1 – Introdução à desintrodução

Enfim começaremos! Você deve estar se perguntando como eu poderia começar toda essa história, todo esse relato, não é mesmo? Pois bem... eu vou dizer como eu vou começar... eu NÃO vou começar!

Seja sincero consigo mesmo, o que espera encontrar em um capítulo de introdução? Um resumo do que está por vir? Uma vaga idéia do que esperar nas próximas linhas, páginas, estrofes, versos, até mesmo que frase vem a seguir? Esqueça isso! Não há nada que possa ser resumido aqui! Esse livro (e eu tenho a audácia de chamar isso de livro) não é nada mais que idéias vomitadas por um autor que passou tempo demais no pior inferno nunca dantes criado: a mente humana.

Minha intenção não é trazer coerência nesse capítulo, não é demonstrar que caminhos irei seguir durante os próximos capítulos, pois afinal...nem eu mesmo sei que caminhos irei tomar! A vida é uma estrada cheia de curvas, encruzilhadas, quebra molas e pedras em todo lugar....mas se você olhar para trás, verá apenas uma estrada em linha reta asfaltada. Como vocês podem me pedir para apresentar a estrada toda ajeitadinha em linha reta se eu não passei pelas encruzilhadas? Isso é impossível! Não computa, não computa.

Não fique chateado, estou certo de que você irá gostar do que vem a seguir, eu também irei gostar, e se você não gostar, eu irei gostar mais ainda! Minha intenção não é fazer você gostar de nada, odeie! Odeie tudo! Odeie à vontade! O ódio é uma das forças mais destrutivas da natureza humana, vamos, destrua-se! Imploda!

Ainda não explodiu? Então você deve ser um valoroso leitor! Então estou certo que iremos nos divertir muito juntos, portanto prepare-se...você vai adentrar num mundo aonde ninguém deveria adentrar... o mundo do “eu”.

Eu você diz?
Quem sou eu?
Eu não sou ninguém feliz
Sou alguém que já morreu.