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USP desenvolve rede que faz alerta  de enchente por mensagem de celular Empty USP desenvolve rede que faz alerta de enchente por mensagem de celular

30/6/2010, 01:12
Sistema ajudaria Nordeste a prevenir enchente, afirma professor

USP desenvolve rede que faz alerta  de enchente por mensagem de celular Computador-usp-hg-20100628

Uma rede de computadores do tamanho de caixinhas de fósforo pode ajudar a população a se prevenir contra enchentes. O projeto, desenvolvido pela USP (Universidade de São Paulo), prevê que esses dispositivos enviem mensagens de celular (SMS) para a população assim que um rio estiver com altura acima do normal.

Batizado de Projeto Rede (Rede de Sensores Sem Fio para Detecção de Enchentes), o minicomputador fica na margem do rio. Ele tem entradas para três dispositivos: de pressão, condutividade e acelerômetro. O de pressão é o mais importante para o combate a enchentes. Ele fica submerso e ajuda a saber a altura da água do rio. Segundo o professor Jó Ueyama, do ICMC (Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação) do campus da USP de São Carlos, a 237 km da capital paulista, o sistema tem precisão milimétrica da altura da água.

O sensor de condutividade também fica mergulhado e ajuda a mensurar a poluição do rio. De acordo com Ueyama, que é doutor em rede de computadores pela Universidade de Liverpool, na Inglaterra, quanto mais poluída é a água, mais ela conduz eletricidade.

O acelerômetro fica junto ao minicomputador e a função dele é evitar vandalismo. A principal função dessa parte do computador é evitar que ele seja roubado. O professor Ueyama explica que esse é um dos principais desafios a ser enfrentado pela rede de computadores.

-A população depreda o que é de todos, infelizmente. Mas isso não acontece só aqui. Na Inglaterra, de onde o projeto foi inspirado, também já teve vários problema nesse sentido.

Cada dado captado pela máquina é transmitido por meio de uma rede sem fio que usa sinais de rádio. A cada 200 metros, os computadores conseguem passar as informações uns aos outros, que deve chegar até uma máquina maior – segundo Ueyama, as configurações de computadores de escritório seria suficiente – para tabular os dados e emitir os alertas.

Para o professor, o esse computador maior poderia emitir mensagens de celular para as famílias de uma determinada comunidade e para a Defesa Civil a fim de iniciar os trabalhos preventivos o mais rápido possível.

O professor estima que com essa agilidade, seria possível minimizar os danos causados nos Estados de Pernambuco e Alagoas, que enfrentam enchentes desde a semana passada – mais de 50 pessoas morreram por causa das chuvas nos dois Estados.

– Não creio que o projeto iria prevenir zerar as perdas. Mas creio que com um alerta mais rápido, as pessoas poderiam começar a retirar seus bens mais preciosos rapidamente.

Prática

Atualmente, há uma rede desses computadores monitorando o rio Tijuco Preto, em São Carlos. Na quarta-feira da semana que vem (30) o professor deve fazer testes para instalar o Rede no rio Tietê, entre as pontes da Casa verde e Bandeiras. Segundo Ueyama, nesse local seria possível medir a poluição que vem da confluência com o rio Tamanduateí.

Ueyama afirma que cada professor custa entre R$ 250 e R$ 300 para ele, que tem isenção de impostos por fazer compras para fins científicos. Para uma empresa ou para o governo, o preço seria o dobro. O coordenador do projeto afirma que já enviou um projeto para a Secretaria de Desenvolvimento de São Paulo instalar os detectores nos rios do Estado.

A assessoria de imprensa da pasta confirmou que houve uma conversa informal entre o professor e representantes do governo, mas disse que não sabia informar se o projeto seria implementado.

Origem e futuro

A inspiração para o projeto vem da Inglaterra. Criado em 2006 pelo professor Daniel Hughes, da Universidade de Liverpool, atualmente docente do campus de Xi’an Jiaotong na China, o computador é usado para prevenir enchente em rios das zonas rurais do país europeu.

Em desenvolvimento no Brasil desde 2008, aqui o computador ganhou o detector de poluição. E pode ganhar outros recursos, segundo o professor Ueyama.

– Estudamos a possibilidade de colocar um detector de radiação na marginal Tietê, que vaza dos caminhões que passam pela via.

Outra possibilidade que o projeto prevê é a instalação de detectores de gás metano, que vem do esgoto sanitário e é explosivo. Com essa detecção, o professor Ueyama diz que seria possível estimar a qualidade da água em termos de coliformes fecais.

O professor também estuda uma maneira de diminuir ainda mais o tamanho dos computadores que formam o Projeto Rede.


Fonte:aqui

Excelente ideia que tiveram não ?
Irá ajudar bastante muitos que sofrem por causa da enchente
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