QUEST ETÉRNAL LEE NA ILHA QUIANA

Eternal se desvia da lança que passa à direita dele determinando um corte em seu ombro direito. Ele não tinha a intenção de ferir Rayza e vai na direção dela para interromper a luta. Rayza também parte na direção de Eternal puxando a corrente para mantê-la tensa e escapando da água que Eternal manipulava atrás dela, pula por cima dele, puxando a corrente e conseqüentemente seu antebraço esquerdo fazendo o corpo dele girar bruscamente e parar.
-Não se preocupe. Os guerreiros não permitirão que eu me fira gravemente. Pequenos arranhões são inevitáveis num exercício desta natureza. Estamos indo bem. Siga as regras e continue!
Ela segurou a foice com a mão direita erguendo-a para desferir um golpe na diagonal ainda sustentando a corrente com a mão esquerda, o corpo de Rayza começou a brilhar com uma aura vermelha.

Sacerdotisa Rayza
HP Max: 126
MP Max: 60
Contusão no tórax – 14 HP
__________S T A T U S___________
Força: 12
Defesa: 0
Inteligência: 0
Magia: 12
Agilidade: 12

Habilidades:
Invocar e utilizar qualquer arma que estiver na Ilha de Quiana. Inclusive armas com habilidades específicas

Arma:
Todas que estiverem em Quiana.


Eternal Lee
HP Max: 83
MP Max: 9
Corte no abdome -4 HP
Corte no braço esquerdo -4HP
Queimadura elétrica no braço direito e no tórax à direita – 8 HP
Contusão nas costas - 2HP
Queimadura no tórax – 4 HP
Queimadura na perna esquerda -4HP
Contusão nas costas - 6¨HP
Queimaduras nas mãos - 2 HP
Queimadura na asa esquerda -2 HP
Perfuração no antebraço direito – 4 HP

Itens
1 Poção de Vida
Sun glasses (óculos escuros)
20m de corda ninja de aço
2 Gomas nitro celular
Armas
"Espada Reiken" (não está com Etérnal)
3 Kunais
4 Shurikens

-_- "Odeio lutar com mulheres, ainda mais se ela não for inimiga" *suspira e segurando a corrente manda a agua em minhas costas pra frente formando uma barreira a 3 m de mim congelando a corrente a minha frente fazendo o gelo a pressionar tento quebra-la enquanto me solto da corrente a desenrolando*

mp:2

Rayza crava a foice no gelo.
-Massa.
Uma grande bola de ferro com espinhos com uma corrente presa a um cabo surge na mão direita dela. Ela gira uma vez sobre a cabeça e bate com a massa na parede de gelo trincando e partindo parcialmente no primeiro golpe e explodindo com ela no segundo golpe abrindo caminho.
Etérnal neste tempo se desvencilhou da corrente, nisso Rayza agora com seu corpo fulgurando com uma aura vermelha parte para um terceiro golpe com a massa mirando o tórax de Eternal.
-Adaga de Quiana! Na mão esquerda de Raiza surge uma adaga prateada. Estamos quase prontos Eternal. Apenas continue lutando.

- Não estou reclamando, te ver lutar é um prazeeeeeeeeeerrrr

*me esquivo parcialmente pra esquerda e solto um Impacto mais forte mp:2 com um soco mirando a lateral da esfera para joga-la pro lado*

Eternal solta um Impacto (MP-2) sobre a esfera que altera sua trajetória, Rayza não tenta corrigir a trajetória, ela solta a Massa e ela é atirada para longe, mas Rayza tinha a bola de ferro apenas como distração. Continua se aproximando rapidamente e com a mão esquerda desfere um golpe no braço direito de Eternal. A lâmina penetra profundamente, mas Rayza não continua o ataque, ela recua.
-O ânimo oportuno no momento oportuno. Ela ergue a mão esquerda com a adaga ensangüentada. O sangue de um guerreiro colhido no calor de um luta, algo que não pode ser dado.
-Deve ser tomado! Todos os guerreiros falaram em coro.
Rayza passou a adaga para a mão direita e com a mão esquerda segurou a lâmina da adaga fechando a mão com força e puxando a adaga cortando sua própria mão.
-A mão que fere igualmente ferida. Reiken! A espada de Eternal voa na direção dela e ela a segura com a mão direita. Rayza passa mão esquerda sobre a lâmina de Reiken a manchado com o sangue e a espada é envolvida pela aura vermelha dela. Hora de despertar.
Rayza parte para atacar Etérnal com a Espada Reiken.

Sacerdotisa Rayza
HP Max: 120
MP Max: 60
Contusão no tórax – 14 HP
Corte ma mão esquerda – 6 HP
__________S T A T U S___________
Força: 12
Defesa: 0
Inteligência: 0
Magia: 12
Agilidade: 12

Habilidades:
Invocar e utilizar qualquer arma que estiver na Ilha de Quiana. Inclusive armas com habilidades específicas

Arma:
Todas que estiverem em Quiana.


Eternal Lee
HP Max: 77
MP Max: 7
Corte no abdome -4 HP
Corte no braço esquerdo -4HP
Queimadura elétrica no braço direito e no tórax à direita – 8 HP
Contusão nas costas - 2HP
Queimadura no tórax – 4 HP
Queimadura na perna esquerda -4HP
Contusão nas costas - 6¨HP
Queimaduras nas mãos - 2 HP
Queimadura na asa esquerda -2 HP
Perfuração no antebraço direito – 4 HP
Corte no ombro direito – 2 HP
Perfuração no braço direito – 6 HP

Itens
1 Poção de Vida
Sun glasses (óculos escuros)
20m de corda ninja de aço
2 Gomas nitro celular
Armas
"Espada Reiken" (não está com Etérnal)
3 Kunais
4 Shurikens

- ¬¬ odeio essas coisas. *recuo indo por onde tem agua me preparando e com a agua que esta espalhada por toda a minha volta a faço subir do chão e pegar as pernas de Rayza afim de ocupar toda volta de seu corpo tentando paraliza-la.

Eternal procura uma posição onde possa melhor se utilizar da água que está pelo chão, manipula esta água para tentar envolver e paralisar Rayza que corre em sua direção. Rayza é bastante ágil, salta e desvia da massa de água que Eternal controla e com ela a persegue, corre novamente e antes que a água consiga enclausurar suas pernas pula novamente, consegue assim aproximar-se de Eternal e com a Reiken dar uma estocada em seu tórax.
Eternal fica momentaneamente atônito pelo ataque, olha para baixo, para seu peito e vê a Reiken com pelo menos um palmo de sua lâmina cravada em seu peito, mas não há dor e nem sangue. A aura vermelha que envolvia a espada em continuidade com a aura de Rayza passa tornar-se azul, assim como todo o corpo de Eternal passa a emitir sua aura característica e seus olhos brilharem num azul intenso. Rayza ainda empunhando a espada aproxima seu corpo de Eternal, aura vermelha dela ainda mais intensa, ela segura o pescoço de Eternal com a mão esquerda aproxima o rosto do dele e sussurra em seu ouvido.
-Etérnal e Reiken são um só. Então ela termina de empurrar toda a espada enterrando-a no peito de Eternal até que esta desapareça, o único vestígio de que a espada passara por ali era a roupa rasgada, não havia ferida ou sangramento. A aura dela tem um forte lampejo e se apaga repentinamente com Rayza caindo desacordada.
A aura de Eternal brilhava mais forte, ele sentia-se muito bem, melhor, mais disposto e mais forte como nunca havia se sentido antes, agora que Reiken estava incorporada a ele.

*Pula pra frente segurando Rayza* - oh god *olha pra Rayza em seus braços* "mulheres" - sempre me surpreendem.
- Ei venham me ajudar!

Os guerreiros correm em direção aos dois no centro da Arena aglomerando-se ao redor deles. Alguns sacam suas armas.
-O que aconteceu!
-O que você fez.
-Ele não fez nada. Rayza. Nunca a vi brilhar assim.
-O que aconteceu com a espada
Fininho abriu caminho no meio deles, chegou até Rayza que Eternal ainda segurava nos braços e a chamou pelo nome e ela não acordou
-Chamem pelos Irmãos!
Mal terminou de dizer isso e as cabeças de serpente de Sony e Sophy ergueram-se atrás de Fininho.
-Eu sabia que uma coisa assim aconteceria.
-Não sabia coisa nenhuma. Aliás você apostou que ela não quebraria a maldição da espada.
Os Guerreiros se afastaram da serpente e Fininho virou-se bruscamente assustado.
-Credo! Não façam isso! Não é hora de brincadeiras.
Fininho saiu da frente e a grande serpente aproximou-se de Rayza e Eternal, Sony ficou encarando Eternal de perto enquanto Sophy observava Rayza.
-E então Etérnal. Vejo que já conseguiu sua espada de volta. Só quero ver tira-la daí agora. Quer um laxante?
Sophy ergueu a cabeça e suspirou.
-Sony, pára com isso! Rayza consumiu toda sua energia. Vamos levá-la daqui.
Sony continuava encarando Eternal.
-Isto é má notícia para você rapaz, afinal, se uma sacerdotisa poderosa como Rayza chegou ao limite para quebrar a maldição de sua espada significa que alguém muito poderoso quer atrapalhar a sua vida. Quero ver o que vai precisar para liberar seu espírito.
A serpente enrolou-se no corpo de Rayza.
-Vamos cuidar dela. Avisaremos assim que houver alguma mudança.
Rayza e os Irmãos desapareceram.
-Muito bem todos vocês voltem para suas tarefas. Fininho virou-se para Eternal. Quanto a você visitante, não estou certo.... Recebeu o que veio buscar? Se estiver satisfeito posso ordenar que um transporte venha levá-lo daqui.

- cobrinha! ¬¬

- Liga não, não morri aqui e não vo morrer em outro lugar, e vá cuidar dela coisa peçonhenta ¬¬

*Olha pra fininho* - Só saio depois que a sacerdotisa estiver de pé e se despedir humpf
*senta no chão*

Os guardas assistem boquiabertos e em silêncio o dialogo de Eternal com os Irmãos. Todos ali temiam a criatura e nunca tinham visto alguém enfrentá-los.
Após a ordem de Fininho para que eles debandassem apenas Zoter ficou visto que ele deveria acompanhar o visitante que ele permitiu entrar no templo.
Fininho ficou olhando para Eternal que estava sentado no chão e determinado a esperar por Rayza.
Zoter aproximou-se de Eternal e colocou a mão em seu ombro.
-Cara ou você é muito macho ou muito louco, Sophy e Sony não hesitam em torturar e matar quem quer que seja. Rayza é a única que possui algum controle sobre eles.
Zoter volta-se para fininho.
-Fininho, acha prudente deixar a Sacerdotisa naquele estado sozinha com eles?
Fininho deu um sorriso amargurado.
- Eles jamais fariam mal a ela Zoter acredite em mim. Eternal faça como quiser. No mais, acho que Rayza gostaria mesmo de lhe falar mais uma vez. Ele virou-se e saiu sem falar mais nada.
Zoter puxou Eternal pelo braço.
-Venha. Quando a Sacerdotisa se recuperar ela não virá para a arena e sim para o salão principal. Podemos esperar lá. E afinal o que aconteceu com sua espada?

@Zoter - Cara simples quem não deve não teme, e tb tdu tem pontos fortes e fracos.

@senhor de idade- Te cuida.

@Zoter- esta certo vamos.

*começa a caminhar e respondo a pergunta levantando a mão e mostrando a Zoter* - A espada se mistura ao usuario, nos tornamos um, embora ela seja uma espada somos unidos pela energia que nos é igual.
*Da pele da palma da mão a lamina da espada surge saindo toda e então a empunho* rsrs faz cócegas ^^
- Ei será que não posso ajudar Rayza com a energia da agua?

Zoter ouve a explicação sobre a Reiken e não consegue disfarçar o espanto ao ver a arma emergir reluzente da mão de Etérnal.
-Impressionante. É a primeira vez que vejo isso. E olha que por aqui já vi de quase tudo no que se refere a armas. Quanto a ajudar a Sacerdotisa os Irmãos tem uma magia que somente é superada por Rayza eles dão conta, acho.
Já no salão principal sentaram ao pé da escada que levava ao trono de pedra. Algumas ninfas trouxeram algo para beberem e comerem, mas estavam caladas e entristecidas
-Isso não parece bom. Zoter falou. Está demorando muito e as Ninfas estão muito estranhas.

Passaram-se mais algumas horas e ouviram então um burburinho do lado de fora que rapidamente aumentou de intensidade. Os dois se levantaram. Algumas ninfas entraram correndo e gritando.
-É horrível...
-...Rayza acordou...
-...mas não está nada bem...
-...e está discutindo com os Irmãos...
-...e eles disseram que ela vai morrer.

o.O *surpreso* - QUE!!!?? como morrer? expliquem!

- Vamos até lá AGORA!

*corre em direção a fora* me levem até ela.

As ninfas corriam na frente seguidas por Etérnal e Zoter.
Atravessaram o salão e seguiram para a ala dos aposentos. Outras pessoas seguiam na mesma direção e eles abriam caminho no meio delas. Chegando a porta do aposento de Rayza era possível ouvir as vozes dela dos Irmãos e de Fininho.

Ao abrirem a porta as Ninfas deram de cara com a grande serpente de duas cabeças elas gritaram assustadas e saíram de lado deixando Etérnal a frente deles. Sony o encarava de perto e Sophy estava voltado para trás discutindo com Rayza. Uma multidão se acumulava do lado de fora. Rayza estava de bruços no chão e apoiada com o cotovelo esquerdo estendia o braço direito e segurava a cauda da serpente que tentava sair pela porta. Fininho estava abaixado ao lado dela e pedia aos berros para que Rayza voltasse para a cama e que deixasse os irmãos saírem. Sony olhou para o aglomerado de pessoas chegando..
-Bah. A cavalaria. O que é que vocês estão olhando! Idiotas. Sony falou
O volumoso corpo da serpente ondulava tentando se soltar. E a cabeça de Sophy é que discutia com Rayza
-Rayza deixe-nos ir.
-Não.
Rayza levantou o rosto, e percebeu que Etérnal estava na porta. Sophy também se virou para olhá-lo. Visivelmente constrangida com a situação, Rayza parou de discutir com Sophy e voltou a atenção a Etérnal . Fininho a ajudou a ficar de joelhos e ela em momento algum soltava a serpente.
-Nobre representante do Clã Shui. Ela repara que Reiken está com ele. Fico satisfeita em ver que está novamente reunido com sua espada. Desculpe por essa confusão. Gostaria de me despedir em circunstancias mais formais, mas no momento creio que não será possível. O senhor cumpriu suas tarefas e obteve o que veio buscar. Lhe desejo boa sorte e que use sabiamente sua Reiken.
-É...blá blá blá...resumindo já tem o que veio buscar agora CAI FORA! Ao ouvirem o grito de Sony os que se aglomeravam na porta recuaram.

- O cobra, Você no seu canto, eu no meu.

- Rayza, não saio até saber o que acontece me disseram que vc iria morrer, como ficaria indo embora numa situação dessas?

*invoca um quantidade razoável de agua e prende a cobra deixando somente seus pescoços pra fora*

- please explique-se.

Eternal prendeu o corpo da serpente num invólucro de água. A reação de todos que se aglomeravam atrás dele foi de recuar mais. Zoter segurou no braço de Eternal sem tirar os olhos dos Irmãos.
-Não provoque. Ele falou em voz baixa.
Sophy e Sony não se abalaram em nada. Moviam lentamente a porção das cabeças que estava fora da água na direção de Etérnal.
-Vê Rayza ali tocando nossa cauda. Nem toda a água do oceano o salvará se ela nos soltar. Sophy ameaçou.
-Sony! Sophy! Por favor! Rayza abaixou a cabeça como se sentisse dor e passou a segurar a cauda da serpente com as duas mãos. Os irmãos pareceram relaxar um pouco.
Ela continuou voltando-se para Eternal novamente.
-Mestre do Clã Shui, quem colocou a maldição que trancou os poderes de sua espada teve astúcia para incluir nela uma magia que destruiria aquele que tentasse quebrá-la. Era perceptível, um aviso para que ninguém tentasse.
-E a prepotente da Rayza acha que é mais forte que qualquer mago ou bruxo. Enganou-se fa-tal-men-te. Eu avisei, eu avisei.
- Tive toda a minha energia transformada numa força que está me consumindo. Se tentar qualquer magia apenas acelero o processo. Mas isso nada tem a haver contigo. Vá em paz, foi minha escolha, apenas eu devo arcar com as conseqüências.
-Isso mulher... fica aí dando uma de mártir. Agora por que não explica para o cara aí por que não nos deixa sair.
-O que querem fazer Irmãos está fora de cogitação. Não terão sucesso, vão morrer. A voz dela estava mais fraca, ela tombou para o lado e Fininho a amparou, mas ela não soltou a cobra.
-Como se nossa morte fosse motivo de choro por aqui. É bem capaz que fizessem uma festa.
-A única coisa que pode salvar Rayza é a sua própria energia pura e intocada pela maldição. E sabemos onde conseguir isso. Há centenas de anos houve uma guerra na qual Quiana apoiou os Clãs. Dasmors, um dos generais do grande mal, em retaliação atacou esta ilha. Nós o derrotamos, mas não pudemos destruí-lo, pois é imortal. O único meio de contê-lo foi através de uma magia que até hoje prende Dasmors num labirinto de cavernas no interior da montanha. O que sustenta a magia que o prende lá é a própria espada dele impregnada com a energia primordial de Rayza. Precisamos colher um pouco dessa energia.
-Também há uma magia que impede qualquer um dos guerreiros de Quiana de entrar nas cavernas da montanha. Por que são um bando de desmiolados cheios de testosterona que não resistiam em desafiar o prisioneiro para uma luta e morriam todos.
-Falam que sou prepotente. Estou praticamente sem forças a ainda posso segurar vocês. Vocês são extremamente suscetíveis a minha energia. Minha fonte de energia lá esmagaria vocês, estariam indefesos contra Dasmors.
-Eu posso com aquele imbecil. Sony interrompeu. E depois desses anos todos deve ter definhado muito.
-Não permitirei que ninguém faça essa estupidez. É suicídio.
-Estupidez foi a sua atitude precipitada...
E os três voltaram a discutir.

- Cobra, eu não preciso de uma gota de agua pra tirar essa sua arrogância porém eu só queria saber o que usar pra fazer com que saia algo que preste de sua boca -_- massss.

*o gelo se parte e cai* - Sacerdotiza, vamos buscar essa energia, solte-os e infelizmente os seguirei.
Não poderia usar essa espada a deixando aqui, que mestre de clã abandonaria um aliado que acaba de o ajudar, não posso deixar isso de lado e ir embora, deixe-me ajuda-la.

- Por favor Serpentes, sejam razoáveis, sem papo furado -_-

Rayza levantou a cabeça com uma expressão preocupada e fitou Etérnal.
-É pouco provável que qualquer um saia de lá com vida. Não permito que os Irmãos vão, não permito que ninguém vá lá e isto inclui você. Agradeço sua preocupação, e como já disse sou eu quem deve arcar com as conseqüências de minhas decisões. Não quero parecer indelicada e com todo respeito, para sua própria segurança, ordeno que saia de Quiana. Zoter reúna um grupo e escolte o visitante para o cais. Providencie para que ele deixe a ilha.
-E agora quem é que não está sendo rrrrrrrazoável. Sony falou desdenhando.
-Rayza, logo você estará tão fraca que não vai mais conseguir nos conter e vamos para as cavernas de qualquer maneira. Só que aí poderá ser muito tarde. Sophy ainda insistia tentando convencê-la.

Zoter colocou a mão no ombro de Eternal.
-Vamos. Você ouviu a sacerdotisa.
Sony esticou a cabeça na direção de Zoter.
-Qualquer um de vocês poderia fazê-la nos soltar, mas preferem deixá-la morrer a desobedecê-la. Se ela mandasse vocês pularem num poço fariam fila e distribuiriam senhas...Bah!

- Rayza se vc morrer essa espada não me fará um lutador de honra.

*manipulo uma pequena quantia de agua que se infiltra entra as mãos de Rayza tirando seu contato com a cauda das cobras*

*olha sériamente pra Zoter*

- Zoter vc esta me dando vergonha, cuide dela, iremos nós.

- Vamos cobra.

Etérnal movimenta a água para que esta se interponha entre a mão de Rayza e a cauda da serpente.
Zoter dá um passo a frente segurando sua espada.
-Um guerreiro de Quiana nunca deixa de cumprir uma ordem da Sacerdotisa.

No instante em que a mão de Rayza perdeu contato com a cauda da serpente a criatura desapareceu.
-Não! Rayza gritou. Zoter tire Eternal da Ilha agora. Fininho, me ajude, vou até as cavernas atrás de....
Rayza estava se levantando quando na porta a Serpente apareceu, todos do lado de fora recuaram. Sophy atacou Fininho o abocanhando pelo pescoço e Sony fez o mesmo com Zoter e desapareceram levando ambos com eles. Reapareceram logo em seguida sem os dois e fecharam a porta antes que qualquer um conseguisse se aproximar. Trancou a porta com a cauda, retirou a chave. Sony soprou na chave e disse um encantamento.
-Agora ninguém entra ou sai.
-Enfim sós.
Sophy virou-se para Etérnal.
-Você parece o único que entende a situação, então como queira virá conosco. Agora preciso de algo para coletar um pouco da energia, algo com afinidade por ela. Sophy voltou-se para Rayza. Poderia por favor, Rayza me entregar uma mecha do seu cabelo?
-Parem com essa loucura! Morderam Zoter e Fininho! Está indo para o seu túmulo e quer levar Etérnal com você. Ela deu alguns passos cambaleantes na direção da serpente que recuou.
-Quando voltarmos se eles estiverem vivos, daremos o antídoto.
-Pare com isso Sony. Voltaremos antes que nosso veneno os mate. E você Rayza, quer se acalmar. Só está agravando seu estado ficando assim agitada. Você já está muito fraca. Sem contato físico não consegue mais nos dominar. Então simplesmente obedeça.
-Venha aqui pegar. Ela falou em tom desafiador.
-Espertinha.
-Não podemos tocar você, mas ele pode. Sophy dirigiu novamente sua atenção para Etérnal. Ainda quer ajudá-la? Poderia, por favor cortar uma mecha do cabelo dela. Aí partiremos.
Rayza virou-se para Etérnal.
-Nem pense nisso. Ela falou se afastando de Etérnal ainda tentando se aproximar da serpente.

- Ah que besteira, pra que isso tudo? -_- e vcs sabiam que essa mordida dói pacas?

- Pegar dela uma mecha de cabelo. a força!?

*me sento no chão de pernas e braços cruzados* - Bem eu gostaria de ajudar com isso MAS, não posso tocá-la se ela não quer, se virem e não façam nada idiota.

*enquanto falo sem que as serpentes percebam movo gotas de agua para os corpos de Zoter e Fininho direto para as mordidas fazendo com que a agua retire delas um pouco do veneno e ganhem as propriedades do veneno de cada cobra*

- Rayza, eu Preciso lhe ajudar, vc deve viver confie em mim, se isto é certo me deixe ajuda-la, não morrerei e não a deixarei morrer.

Sophy e Sony olhavam Etérnal sentado no chão.
-Agora ele ficou emburrado, isso por que você pediu cabelo, imagine se fosse uma orelha ou um olho. Sony falou rindo.
Sophy suspirou.
-Será que somente eu estou levando isso a sério. Não temos tempo para teimosias. Entregue a mecha de cabelo ou não somente Fininho e Zoter vão morrer, mas todos nesta ilha. Sabe do que somos capazes.
-Não! Quem serve a Sacerdotisa se compromete a dar vida para obedecer. Todos que me servem sabem dessa premissa. Ela deu alguns passos rápidos tentando tocá-los, mas a serpente facilmente desviou e ela caiu.
-Isto está patético. Sophy perdeu a paciência.
Sony cochichou algo para Sophy e eles desapareceram.
Eternal não teve como reagir; a serpente ressurgiu enrolada em seu corpo, Sony cravou as presas no seu pescoço, e embora fosse doloroso não foi tão intensa como da outra vez. Sophy falou alto cara a cara com Eternal.
-Sony não lhe injetou veneno, mas e se uma gota de água se mover por aqui ou tentar qualquer gracinha Sony vai lhe injetar tanto veneno que vai sair pelas suas orelhas.
-Sony! Pare! Rayza estendeu o braço. Deixe ele em paz.
- Entregue a mecha ou ele morre.
-Sophy, Sony aquela prisão... não quero que vão porque tenho certeza de que não poderão sair .... não foi feita para Dasmord. Usei para prendê-lo sim, mas foi feita para vocês. Quando soube que vocês faziam trabalhos para o inimigo sabia que eu era quem deveria impedi-los. Ordenei que roubassem suas espadas, preparei a prisão, estava pronta para chamá-los, ia enganá-los e prendê-los lá quando sofri o atentado no Mar das Sombras,... e vocês me salvaram.... a um custo tão alto, e se uniram a nós na guerra.
Eternal sentiu o abraço da serpente se intensificar a ponto de não poder respirar e as presas de Sony cravaram mais fundo.
-Se ainda assim querem novamente amaldiçoar as suas próprias existências por minha causa peguem. Ela se levantou pegou uma tesoura cortou uma mecha de cabelo a atirou para eles. Mas soltem Etérnal agora!
Sophy não se moveu por um instante, depois lentamente estendeu o pescoço e pegou o cabelo com a boca.

Eternal caiu pesadamente no chão, num piscar de olhos ele não estava mais no aposento de Rayza, e a serpente o soltou se afastando. Etérnal retomava o fôlego depois deles quase o asfixiarem, seu pescoço doía um pouco e um fino fio de sangue escorria dos pontos onde as presas de Sony perfuraram. Olhou ao redor.
Estava numa sala muito grande cheia de estantes com uma mesa central, tudo muito empoeirado e escuro, a única iluminação vinha de uma vela na mesa. Não se viam portas ou janelas. Eternal estava só e ouvia a serpente deslisar por entre as estantes. Do escuro ouviu a voz de Sophy.
-Há uma fita branca e os cabelos de Rayza sobre a mesa. Poderia amarar o tufo de cabelo com a fita. Fica difícil para nós fazermos isso sem ter mãos. Temos que nos apressar.


(Off: Talvez eu não tenha deixado claro, mas Sophy e Sony sumiram com Fininho e Zoter, os transportaram para outro lugar. Assim desconsiderei a sua tentativa de ajudá-los, coitados...).

- Emburrado não, só esta fora de meu feitil. -_-

- É nunca saberão... vcs são muito trabalhosos, seria tão mais fácil...

*sente a abocanhada*
- AHHHRRR

*estressado*
- Já disse a vcs que isso dói? ¬¬

*fala rouco com o aperto* - Isso fica cada vez mais tosco ¬¬ e tão me apertando pra que?

*se vê em outra sala e escuta a voz da cobra fazendo o que ela diz amarrando o cabelo com a fita*
*estressado* - ta pronto ¬¬

Off: tdu certo, no problem.

Eles voltaram para a mesa com uma bolsa de couro.
-Precisamos mesmo levar ele?
-Se o que Rayza falou for verdade sim.
-Ela só falou aquilo para desistirmos.
-Vamos. Nos transportaremos direto para a fonte de energia, coletamos a energia e voltamos sem ficar enrolando. Etérnal se nos separarmos vai precisar disto. Sophy entrega a bolsa de couro, dentro dela um globo de vidro com uma seta dourada flutuando no seu interior e que se movia continuamente, também havia uma corrente prateada com uma pedra azul presa a ela. O globo de vidro é bem frágil cuidado com ele, diga a ele o que procura e ele aponta o caminho. Nós, a saída, o centro do labirinto, qualquer coisa. A corrente coloque no pescoço e poderá enxergar tudo não importa a luminosidade, lá não deve ter luz do dia ou qualquer iluminação. Pode quardar a mecha de cabelo na bolsa e vamos.

A serpente enrolou-se em Etérnal.
Diferente da outra vez que foi transportado Etérnal sentiu um baque forte e caiu rolando pelo chão como se tivesse sido arremessado. Sentiu uma pressão forte no peito e uma sensação de angústia. Ao se levantar seu corpo parecia muito mais pesado como se a gravidade daquele local o puxasse mais forte. Estava num túnel de trajeto sinuoso chão e paredes de pedra irregulares. Via-se à diante, para trás e dos lados ramificações, aberturas para outros túneis. A serpente não estava mais com ele.

- Hummm, que energia forte, será que eles chegaram onde queriam...

*pega o globo ja colocando a corrente no pescoço* - Aponte a fonte de energia.

*olha o globo vendo a direção*

- hum, Aponte aos irmaos cobra.

*olha o globo vendo a direção*

- Aponte ao ... "err como chamava aquele trem.... Alguma coisa com morder..."- ahh sim

- Aponte a Dasmord.

*olha o globo vendo a direção novamente memorizando-as*

- e agora, aponte a saida.

Etérnal se recompõe. Ao colocar a corrente apesar de nenhuma luz aparecer ele conseguia ver a longa distância em todas as direções. Pega a bússola e avalia as posições dos demais. A seta que se movia interruptamente parava a cada pergunta apontando a direção.

Primeiro apontou a fonte de energia direto a frente dele, depois para os Irmãos à sua direita, quando perguntou sobre Dasmord ela não mudou de posição permanecendo à direita e por fim ao perguntar pela saída apontou para trás dele.

- Kuso, como imaginava ou ele é traíra ou ta preso também -_- bem, Aponte aos irmãos.

*sigo o caminho pela direita cautelosamente me escondendo onde dava olhando cada detalhe a frente para evitar armadilhas e avançando fazendo o mínimo de barulho possivel*

Etérnal cautelosamente vai a procura dos irmãos por entre os túneis sinuosos e muito ramificados guiado pela bússola. Após alguns metros depois começou a ouvir vozes, e reconheceu a voz dos irmãos, também havia uma terceira voz ali uma que ele ainda não conhecia

-.... e vocês não viriam para cá sem um bom motivo.
-Apenas estávamos curiosos para ver o seu estado deplorável.
-Como se a aparência de vocês fosse melhor. Pelo menos vou me divertir um pouco extraindo alguma informação antes de fazer uma boa refeição. Ouvi dizer que o gosto da carne de cobra lembra o da carne de peixe. Só espero que não tenham muitos espinhos.

Eternal está numa posição que não permite ver a posição deles devido a sinuosidade dos túneis, mas estão bem próximos e de onde ele ouve as vozes uma tênue iluminação pode ser percebida.

"hum será o outro?..." *me movo lentamente olhando pelos cantos tentando ver algo tomando cuidado pra não fazer barulho*

"parece que a cobra esta com problemas, mas preciso confirmar e ver o que posso fazer agora"

Etérnal se esgueira e na saída o seu túnel termina num outro um pouco maior. Ali ele pode ver na parede oposta de frente para ele a serpente chapada no chão encostada em uma reentrância da parede, pareciam acuados, tinha um grande corte no corpo. Mas Eternal não via mais ninguém. Havia, no entanto algo que ele reconheceu, uma área de cerca de quatro metros ao redor dos Irmãos estava fortemente iluminada como era quando ele tinha o globo nos porões do Templo.
O final do túnel por onde ele vinha estava quase em linha reta com o segmento de túnel onde estavam os irmãos, ele não estava completamente escondido. Sophy e Sony o viram, mas aparentemente fingiram que não e continuaram a falar.
-Fico impressionado que em todo esse tempo aqui conseguiu manter sua habilidade de se tornar invisível Dasmord.
-Agora se não tiver nada melhor para fazer por que não dá meia volta e vai fazer o que deveria estar fazendo nesse momento, ô emburrado, antes que acabe em pedacinhos.
-Não sei se é a energia dessa maldita prisão ou o medo de morrer, mas vocês já não estão falando cosia com coisa.
A voz desta última frase veio do nada.

"kuso ela não esta contra" *Olho pra trás olhando o ambiente e volto cautelosamente fazendo o minimo de barulho possivel e então ao se afastar uns 30 m começo a correr pelo caminho ainda fazendo silencio*

- aponte a fonte de energia "vamos fazer a coleta"

Etérnal utilizando a Bússola corre pelo labirinto de túneis em direção a fonte de energia. Minutos depois mais à frente uma claridade alaranjada era visível e o túnel se abriu numa gigantesca câmara subterrânea. O calor lá era abrasador e havia um barulho de ronco constante como pedras se atritando. Uma larga corrente de lava vulcânica com cerca de vinte metros de largura atravessava o centro do local e no meio desta uma pequena ilha onde se viam duas espadas cravadas na pedra com suas lâminas cruzadas num xis e no centro do xis um laço negro. O conjunto todo brilhava num vermelho característico da energia de Rayza.

"só preciso de um pouco da energia de Rayza, mas preciso saber se estou seguro" * subitamente voo o mais alto que posso dentro da camera em velocidade maxima - Aponte Dasmord e olhando a agulha conjuro uma pele de agua a congelando sobre o corpo voando abertamente circulando todo o local e verificando a agulha e em seguida os irmãos*
"tenho de definir a posição dos dois antes de mexer na energia de Rayza, se a seta não seguir o mesmo ponto quer dizer que não estão mais la"

Etérnal levantou vôo na câmara. No alto o calor era mais intenso ele se protegeu do calor com uma camada de gelo sobre o corpo. Pode ter uma visão melhor do lugar. Do outro lado do rio de lava a faixa de terra era bem estreita, suficiente apenas para uma pessoa de pé. Não haviam outras saídas além daquela por onde ele entrou. Todas as paredes eram de pedra, no chão as rochas eram soltas de diversos tamanhos algumas bem grandes. Etérnal consultou a bússola para saber se a localização de Dasmord ou os Irmãos havia mudado. A bússola que mostra o caminho a seguir apontou para a entrada por onde ele havia chegado tanto para Dasmord quanto para os Irmãos, não importando a posição de Etérnal na caverna.

"O que será que esta acontecendo la, tenho de pegar a energia da Rayza rapido" *voo até o espaço tocando jogando gelo sobre a terra e testando sua firmeza e ao testar desço pegando os cabelos de Rayza indo até as espadas*

"como será que isso funcionará?"

Certificando-se que o solo estava seguro e protegendo-se do calor com uma cobertura de gelo Etérnal desce na ilha e caminha até as espadas pegando a mecha de cabelo. O local permanecia sem alterações. Com exceção do barulho e do deslizar da lava nada se movia por lá.

*gota* "que droga como isso funciona não me disseram nada" - Prevejo merda -_-

*aproximo o tufo de cabelo próximo a energia a tocando sem encostar na espada*

"Essa coisa não tem um manual?..."

Ao encostar a mecha de cabelo no campo de energia que envolve as espadas, a fita branca que prende o cabelo lentamente começa a se tingir de vermelho. Começando pelo nó a cor se propagou pela fita até as duas pontas do laço.

*levanta e olha o laço todo vermelho* "hum acho que é só" *saio de perto das espadas e voo novamente até o caminho, pego o globo e o consulto novamente*

- Aponte a saída.
- Aponte a Dasmors.
- Aponte ao irmãos.

Etérnal levanta vôo da ilha e, a caminho da saída, consulta novamente a bússola. Para as três perguntas a ela aponta para a saída. Tudo ao redor parece inalterado.

*Começo novamente a corrida, agora para Saída prestando atenção no caminho e indo cautelosamente tentando se manter oculto pelas beiras das paredes*

Logo na saída Etérnal recebe um impacto no rosto e é atirado para trás de volta para câmara. Vai parar no chão próximo ao rio de lava. Uma gigantesca pedra se desloca e fecha a saída.
- Baka! Onde pensa que vai com tanta pressa. Achou que passaria por mim assim facilmente. A única coisa de valor nesse buraco além de mim são essas espadas. Assim que dei um jeito nos Bruxos vim verificar se elas ainda estavam aí ou se mais alguém viria por elas. Não sei o que pretende e não me interessa. Se quiser isso de volta....
Suspensa no ar aparece a bolsa de couro que contém a mecha de cabelo e logo volta a desaparecer.
-.... e sair daqui com vida, vai tem que voltar para as espadas e retirar aquele laço negro.

*fala olhando de um lado pro outro*

- WTH, o que é você coisa desaparecedora? e o que diabos faz aqui? e pq me prendeu? -_- eu já estava de saída.

- Errr pra que e como vou mexer naquelas espadas? parece ter uma energia muito forte nelas e além disso como vou chegar ali? isso parece arriscado demais e se eu morrer não precisarei de nada quanto mais de uma bolsa.

- Pera ai vc disse bruxos? tem bruxos aqui dentro? o.O putz to lascado.

*Ouve-se um rosnado que se sobrepõe ao ruído do local e passadas pesadas se aproximam de Etérnal.*

-Não se atreva a dar uma de espertinho. Não engulo essa de que tenha vindo para cá sem saber que aqui é minha prisão. Dasmord é meu nome como deve saber. Quanto aos Bruxos, me refiro a aquela aberração rastejante, a cobra de duas cabeças, traidores desprezíveis e mercenários que certamente vieram com você.

Na frente de Etérnal surge Dasmord, a primeira vista parecia um centauro, mas era uma quimera com o corpo de um touro, as patas dianteiras como garras de urso, cauda de lagarto, o tórax pouco tinha de humano coberto de pelo castanho escuro, cabeça com olhos de gato, e um par de chifres espirais. As mãos também peludas com unhas feito garras, na esquerda ele segurava a bolsa de onde é possível vislumbrar a aura vermelha pela sua abertura.

- Eu vi que você estava junto das espadas e saiu voando para a saída colocando algo nesta bolsa. Sei tanto que pode voar quanto que pode chegar perto daquela coisa.
Dasmord apontou para as espadas.

-Não tem escolha rapaz. Estou aqui a quase quatrocentos anos e sou muito paciente. Fui feito imortal pelo meu Mestre, não necessito de água ou comida. Posso esperar que a fome e a sede o convençam a fazer o que mando. Não deixarei que saia daqui enquanto não retirar aquele laço das espadas.

Ele volta a desaparecer. Os passos da criatura eram pouco audíveis agora, mas elas deslocavam alguns pedregulhos ao se mover aparentemente ele rodeava Etérnal.

"FAIL" - Tsc, ta bom ta bom -_- que coisa chata *olho pras espadas mostrando a intensão de ir até lá e então salto congelando todo o chão a volta com uma camada de gelo deixando o chão bem escorregadio e voo por cima da lava em direção as espadas olhando para trás pra ver o resultado. *

Dasmord acreditou por um instante que havia convencido Etérnal a retirar o laço. Assim que Etérnal se afastou voando ele congela o chão daquele lado do rio de lava.
Pego desprevenido Dasmord tenta algumas passadas, mas escorrega e cai. Devido a inclinação desliza um pouco em direção ao rio de lava, mas logo bate com a mão direita no gelo cravando suas garras nele e parando. Tudo que Eternal vê é o gelo rachando onde Dasmord se agarrou além de ouvir o urro raivoso que ele deu logo em seguida.
- Eu conheço esse truque. Clã Shui se não estou enganado. Deve achar que está com vantagem, mas o tempo está a meu favor. E esse é seu pequeno castigo por enquanto.
Dasmord arremessa a bolsa com a mecha de Rayza no rio de lava. Antes que pudesse fazer qualquer coisa Eternal a vê se incinerar e afundar na lava.
-Agora obedeça ou você será o próximo.

*surpreso* "isso não foi legal, o que farei sem a energia de Raiza, como a levarei" - falando assim tão delicadamente *vou até a espadas batendo asas e* "já sei, minhas asas retem uma pequena quantidade de energia mágica necessária para forma-las, se forma-las em meio a energia de Raiza talvez possa levá-la sem problemas"

*pouso novamente fechando e desaparecendo as asas pisando sobre o chão resfriado e indo até as espadas, ao chegar próximo delas viro pro lado acertando o angulo para recria-las dentro do raio da energia de Raiza olhando pra onde Dasmord esta*

- EII! O que tenho de fazer? só retirar uma delas, qualquer uma? *falando enquanto recrio as asas* - E pensando bem, qual é a minha garantia de que vou sair inteiro? ¬¬

A inesperada atitude de Dasmord em destruir a mecha de Rayza não deixou muitas opções para Etérnal, ele precisava de alguma forma coletar aquela energia. Mas como? Pensou em como suas asas consumiam energia para se formarem e que provavelmente absorveriam a energia de Rayza se fossem formadas naquele campo. O tempo todo ele falava com Dasmord, para distraí-lo e fingir que faria o que ele mandava. Etérnal chega até as espadas posicionando-se e recriando suas asas.

-Não é para mexer nas espadas! Você é surdo! Retire o laço e......

Dasmord não terminou a frase. Ao refazer suas asas dentro do campo de energia que envolvia as espadas uma violenta reação ocorreu. Um impacto arremessou Etérnal para fora da ilha indo parar ao lado da pedra que fechava a entrada. Toda a caverna tremeu e pedras caíam do teto. Aparentemente nada havia mudado em relação as espadas.
Etérnal sentia suas asas arderem intensamente e ele mal conseguia mexê-las, de bruços ao tentar se levantar viu o reflexo de seu rosto no gelo do chão congelado, embora atordoado pelo impacto percebeu que seus olhos brilhavam no mesmo tom de vermelho que a aura de Rayza. Nesse momento sentiu uma forte pressão no pescoço e foi erguido no ar. Dasmord chegou até ele cravando as garras no gelo e tornou-se visível.

-Que tipo de idiota é você?

As asas de Etérnal pendiam inertes e Dasmord acreditava que elas poderiam ter se danificado com o contato com a energia de Rayza, também acreditava que Etérnal havia se acidentado e não feito aquilo intencionalmente.

- Eu nunca tive uma chance tão boa de escapar daqui. É a sua sorte. Vamos esperar que você possa voar novamente. Vou guardar você seguro junto com o que sobrou dos bruxos.

Ainda segurando Etérnal suspenso no ar pelo pescoço fez um movimento discreto com a outra mão e a rocha que fechava a entrada foi arremessada para o lado.

- Minhas asas estão dormentes, que dor, como eu ia saber que só chegar perto delas seria tão arriscado, vc não disse nada.

- La vem o papo dos bruxos de novo -_-